Imagine um carro de corrida que não só devorava asfalto, mas também tinha um talento único para chamar a atenção com a sua sinfonia de motor pouco convencional.
O 787B fez exatamente isso – e muito mais.
Enquanto a maioria dos carros de corrida da época ostentava motores convencionais, esta ovelha negra japonesa destacava-se pelo seu rugido rotativo, um som lamentoso que conseguia fazer sorrir até o mais fervoroso petrolhead.
HÁ SEMPRE
A PRIMEIRA (E ÚLTIMA) VEZ
A vitória do 787B nas 24 Horas de Le Mans de 1991 foi histórica não só para a Mazda, mas para todos os entusiastas dos motores rotativos – afinal, foi a primeira (e última) vez que este tipo de motor venceu esta prestigiada corrida.
No entanto, o triunfo durou pouco - em 1992, a FIA baniu os motores rotativos das competições de automóveis desportivos, num esforço para criar condições de concorrência mais equitativas entre os concorrentes e manter a diversidade de tecnologias de motores nas corridas de resistência.
VITAMINA C (PARA COLORIDO)
O 787B é frequentemente recordado pela sua distinta pintura laranja e verde, com o patrocínio proeminente da Renown, uma marca de vestuário japonesa.
Há rumores de que a cor laranja foi escolhida porque se assemelhava muito à cor da bebida preferida do patrocinador – sumo de laranja.
UMA JÓIA RARA
Apenas dois chassis do 787B foram construídos para
competição. Após a vitória em Le Mans, um dos carros
foi aposentado, e o outro continuou a participar em
vários eventos. A produção limitada aumenta o
raridade e exclusividade do 787B.